Informação Sindical

ELEIÇÕES PARA O COJ – TODAS AS LISTAS ESTÃO IMPEDIDAS DE FAZER CAMPANHA

ELEIÇÕES PARA O COJ

TODAS AS LISTAS ESTÃO IMPEDIDAS DE FAZER CAMPANHA

 

Os candidatos a Vogais do COJ, pela Lista B, estão impedidos de fazer campanha e repudiam em absoluto a posição tomada pela Diretora Geral da Administração da Justiça, que é também a Presidente do COJ.

Em 30 anos de COJ, nunca houve qualquer problema em que os candidatos a Vogais fizessem a campanha eleitoral a que têm direito, no entanto, nesta eleição, foi tomada uma posição incompreensível, com o pretexto de que não existe fundamento legal para autorizar os diversos candidatos, de todas as listas, a fazerem campanha.

Também nos apraz que nos Tribunais da Relação do Porto e de Lisboa o entendimento seja diverso, pois tanto a candidata pelo Círculo Eleitoral do Porto, como a primeira suplente do Círculo Eleitoral de Lisboa foram autorizadas, pelos respetivos Presidentes das Relações a fazerem a campanha eleitoral nos termos por nós requeridos e de acordo com o disposto no artigo 134.º, nº 2 alínea h) e n.º 4 al. a) da Lei 35/2014 de 20/06 ex vi artigos 252.º e 253.º da Lei 7/2009 de 12/02 que aprova o Código do Trabalho e ainda pelo artigo 8º, nºs 2 e 4 do Regulamento 20/2001 de 4 de outubro que aprovou o Regulamento Eleitoral do Conselho dos Oficiais de Justiça.

Também os candidatos e ainda atuais Vogais do COJ que se encontram naquele órgão a exercer funções a tempo inteiro, se encontram em condições de ir fazendo a campanha, como é o caso do candidato da lista A, Rui Vicente Martins, pelo Círculo Eleitoral de Coimbra e o candidato da lista B, Fernando Jorge Fernandes, pelo Círculo Eleitoral de Lisboa.

Aqui não há candidatos favorecidos, ao contrário do que possam pensar. Estão todos no mesmo patamar. Temos que estar unidos e não nos deixarmos dividir, nomeadamente em torno de um tema tão importante como o COJ.

Assim, será enviada uma missiva de repúdio, assinada pelos candidatos titulares da lista B, a dar conhecimento à senhora Ministra da Justiça desta flagrante ilegalidade praticada pela Diretora Geral da Administração da Justiça e Presidente do COJ.

IS COJ - 12jan2023

Informação Sindical – 12 de janeiro de 2023

O objetivo de qualquer greve é a obtenção de resultados.

O simples anúncio da greve do SFJ de 15/02 a 15/04/2023 está já a “mexer” com o judiciário português.

Exemplo disso foi a reunião entre o SFJ e a Ordem dos Advogados, realizada no dia de ontem, 11/01/2023, com a recém-empossada Bastonária da OA, a pedido desta.

Desta reunião resultou um inédito comunicado conjunto (ver aqui), onde a OA reconhece a importância dos Oficiais de Justiça e se mostra solidária com as problemáticas da nossa situação profissional defendendo que carecemos da devida atenção por parte do Governo para a total capacitação, reforço e dignificação da nossa carreira.

Contamos, por isso, com a intervenção da OA junto do Governo e das demais instâncias em prol da defesa da nossa carreira.

Como é óbvio, a greve anunciada pelo SFJ, a ter lugar entre fevereiro e abril próximos, nunca poderia abranger todos os atos em simultâneo.

Ao suspender a inclusão no primeiro aviso prévio (a divulgar no inicio da próxima semana) dos atos relacionados com a confirmação de honorários no âmbito do SADT, esperamos ações concretas da OA em prol da nossa carreira e das nossas mais do que justas, e reconhecidas, pretensões.

Obviamente que, a não acontecerem estas ações, o SFJ voltará a ponderar a inclusão no aviso prévio da greve daqueles atos (confirmação de honorários).

A defesa da nossa classe profissional é também a defesa de um sistema de justiça público e universal.

Não desistiremos! Doa a quem doer!

ESTAMOS JUNTOS!

O Secretariado do SFJ

Informação Sindical - 12jan2023

Informação Sindical – 9 de janeiro de 2023

PLENÁRIO EM TEMPO DE GREVE

O SFJ convocou um plenário nacional de trabalhadores para o dia 10 de janeiro entre as 13:30 e as 16:00 horas – por se tratar da Abertura Solene do Ano Judicial.

O SOJ convocou greve por tempo indeterminado, para todas as tardes, a iniciar-se às 13:30 horas do dia 10 de janeiro.

A convocatória do plenário respeitou o disposto no nº. 2 do artigo 420º do Código do Trabalho que diz expressamente o seguinte: “No caso de reunião a realizar durante o horário de trabalho, a comissão de trabalhadores deve apresentar proposta que vise assegurar o funcionamento de serviços de natureza urgente e essencial.”

O aviso prévio de greve respeitou igualmente a lei e as decisões do Tribunal da Relação de Lisboa e não contempla serviços mínimos.

Os trabalhadores, sindicalizados ou não, não têm qualquer obrigação de informar o empregador ou quem o represente de que vai aderir a uma greve, mesmo no caso deste lho perguntar. Acresce que os trabalhadores não têm que proceder a qualquer justificação da ausência por motivo de greve.

Assim sendo, não há possibilidade de ser feita qualquer indicação, prévia, de quem vai estar a garantir os serviços mencionados no acima referido normativo, pois que tal indicação fará incorrer o seu autor numa violação, grave, do direito à greve.

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

JUSTIÇA PARA QUEM NELA TRABALHA!

Informação Sindical - 9Jan2023 Convocatória Plenário - 10jan2023

INFORMAÇÃO SINDICAL de 06 de janeiro de 2023

CONVOCAÇÃO PARA PLENÁRIO NACIONAL DE TRABALHADORES

No dia 10 de janeiro de 2023 decorrerá no Supremo Tribunal de Justiça a sessão solene da Abertura do Ano Judicial.

O SFJ, em face de toda a desconsideração que temos sido alvo, deliberou convocar um Plenário Nacional descentralizado de Trabalhadores em todos os Tribunais e Serviços do Ministério Público, no dia 10 de janeiro de 2023 entre as 13:30 horas e as 16:00 horas.

Esta iniciativa inédita será a demonstração inequívoca da nossa insatisfação perante a inércia deste Governo e a eterna invisibilidade a que estamos sujeitos.

Assim, este Plenário Nacional descentralizado deverá ocorrer no exterior dos Tribunais com os funcionários aí concentrados, vestidos com as t-shirts “JUSTIÇA PARA QUEM NELA TRABALHA”.

Serão feitas gravações em vídeo que deverão ser remetidas para o SFJ, imagens que passarão num ecrã gigante que estará instalado no Terreiro do Paço, com a legenda do respetivo Tribunal.

Enquanto os mais ilustres representantes da Nação terão intervenção na sessão solene, NÓS, estaremos cá fora, a dar o nosso testemunho de VIDA JUDICIÁRIA!

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES

Até Já!

O Secretariado Nacional.

Informação Sindical - 06Jan2023

 

 

Informação Sindical – 3 de janeiro de 2023

O Sindicato dos Funcionários Judiciais, a fim de discutir assuntos de natureza nuclear para a carreira dos Oficiais de Justiça e traçar uma estratégia de luta para o curto/médio prazo reuniu com os representantes nacionais e regionais, em reunião plenária no dia 25 de novembro em Fátima.

Foram auscultados os Colegas, presentes no plenário e, analisados dezenas de contributos enviados nos últimos meses e, bem assim, os contributos dos diversos plenários que se têm realizado ao longo deste ano em vários tribunais.

É por demais evidente que este governo não está a lidar connosco de forma séria, na medida em que tem protelado a resolução dos problemas que acometem a carreira, nomeadamente a apresentação de um Estatuto profissional que corresponda àquilo que temos pugnado, e que é da maior justiça e da maior importância para o sistema judiciário português. O projeto que nos foi prometido para o pós-férias judiciais não aparece e é chegado o momento de dizer basta! Não nos interessa o que os governantes andam a dizer aos nossos Colegas nas visitas aos tribunais, pois quando são confrontados os Colegas dos vários tribunais visitados, as palavras não coincidem, ou seja, é o chamado “dividir para reinar”!

Também, uma vez mais, o trabalho realizado pelo SFJ junto dos Grupos Parlamentares da AR se tem revelado nas propostas apresentadas pelos Partidos.

Veja-se o caso das propostas apresentadas, reproduzindo a informação que nos foi enviada pelos respetivos Grupos Parlamentares:

– Propostas do PSD:

resultado da votação das seguintes propostas de alteração:

    1. Propostas 636C (Admissão de funcionários de justiça) – rejeitado na especialidade na Comissão de Orçamento e Finanças em 21/11/2022, com os votos contra do PS, a abstenção da IL, e a favor do PSD, CH, PCP, BE, PAN e L”.

“resultado da votação das seguintes propostas de alteração: 

    1. Proposta 646C (Alteração ao Decreto-Lei n.º 485/99, de 10 de novembro) – rejeitado na especialidade na Comissão de Orçamento e Finanças em 24/11/2022, com os votos contra do PS e IL, e a favor do PSD, CH, PCP, BE, PAN e L;
    2. Proposta 667C (Alteração ao Decreto-Lei n.º 4/2017, de 6 de janeiro) – rejeitado na especialidade na Comissão de Orçamento e Finanças em 24/11/2022, com os votos contra do PS e BE, a abstenção da IL, e a favor do PSD, CH, PCP, PAN e L.”.

 

– Propostas do PCP:

As propostas foram chumbadas com as seguintes votações:

– Proposta 312C (Contratação de Funcionários Judiciais)

n.º1 – Contra: PS, Favor: Restantes

n.ºs 2 a 5 – Contra: PS, Abstenção: PSD, IL, Favor: Restantes

– Proposta 309C (Suplemento de Funcionários Judiciais)

Contra: PS e IL, Favor: Restantes”

Se dúvidas houvessem sobre as intenções do governo, com esta votação, ficaram completamente dissipadas.

 Mas mais, o SFJ compareceu numa reunião marcada com o SEAJ no dia 28.11.2022, com o fim de esclarecer em que situação se encontra o projeto de estatuto, uma vez que depois do ofício de 29 de setembro (ver aqui ofício), nunca mais obtivemos notícias formais sobre o mesmo e, também tentar obter informação, nomeadamente sobre o ingresso de novos Oficiais de Justiça, encontro que aconteceu sem a presença do SEAJ, ausência justificada por questões de agenda, remetendo essa responsabilidade para a Senhora Chefe de Gabinete, isto apesar da Ministra da Justiça andar a dizer que o projeto de estatuto nos vai agradar e que já foi remetido para os Ministérios de Mariana Vieira da Silva e de Fernando Medina, atitude que demonstra a falta de respeito que o Ministério da Justiça, na pessoa do Sr. Secretário de Estado Adjunto da Justiça, nutre pela nossa classe!

Os Oficiais de Justiça estão a ser alvo de uma desconsideração tremenda. Não podemos ficar impávidos e serenos!

Na sequência da reunião plenária realizada em finais de novembro,  o Secretariado Nacional do SFJ decidiu utilizar formas de luta inovadoras dentro da classe.

Assim, o SFJ deliberou apresentar aviso-prévio de greve aos atos, designadamente greve às audiências de julgamento/diligências de arguidos não privados da liberdade, greve aos atos contabilísticos, greve aos registos estatísticos no “Citius” e greve à confirmação dos pagamentos aos Advogados no âmbito do Apoio Judiciário a vigorar entre 15 de fevereiro de 2023 a 15 de abril de 2023.

 Esta decisão foi tomada após reunião com outras estruturas sindicais do âmbito do Ministério da Justiça e também de reunião entre os presidentes do SFJ e do SOJ.

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Admissão de Assistentes Operacionais

Cabe também informar os nossos associados que, na sequência do último aviso na BEP sobre ingresso de Assistentes Operacionais para exercerem funções nos tribunais, com a descrição de funções que, no quadro estatutário, pertencem aos Oficiais de Justiça, o SFJ já interpôs a competente ação judicial. Não podemos permitir que, antes da revisão estatutária, se substituam Oficiais de Justiça por Assistentes Operacionais (independentemente do mérito que estes profissionais têm).

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ELEIÇÕES PARA O COJ

Vota “Lista B”!

                                                   

Vão decorrer no dia 23 de janeiro de 2023 as eleições para a escolha dos nossos representantes no Conselho dos Oficiais de Justiça.

Esta eleição não é de somenos importância, já que o COJ é um órgão de extrema importância para os oficiais de justiça, sendo-lhe atribuídas especificidades próprias, designadamente a autonomia, entre outras que nos são tão caras.

Não devemos/podemos pensar que esta eleição será mais uma, de entre tantas que ocorreram.

O momento que atravessamos impõe que o nosso envolvimento seja maior, demonstrando à Tutela que estamos atentos, que sabemos que o seu objetivo é arruinar a carreira, destitui-la da sua especialidade e o caminho, como já percebemos, será destruir o COJ e passar a avaliação para outros, que nada têm a ver com a carreira.

A nossa participação ativa nesta eleição será sinónimo de alerta para a Administração, percebendo que se não expressarmos o nosso sentido de voto estamos a dizer que concordamos com a extinção deste órgão e a sua substituição por um qualquer sistema geral de avaliação, um “qualquer SIADAP”, onde a mérito cai em função das cotas.

O COJ tem como missão principal a defesa dos seus pares, mas deverá, simultaneamente, ter uma componente pedagógica, partilhando pareceres nas diversas temáticas judiciárias e onde cada um de nós deverá trazer também ensinamentos, experiências, números, com o objetivo final deste órgão adquirir novas competências.

É inegável que muito pode e deve ser melhorado.

Este triénio foi ímpar em desafios e o COJ também tem que se reinventar.

Muitas avaliações trouxeram ao de cima ilegalidades que têm de ser apontadas tendo como objetivo maior a defesa dos seus profissionais, defendendo quem é bom, punindo quem é mau.

Não deixes para outros o que a ti te está destinado.

Esta eleição trará uma certeza: se não participares a Tutela concluirá que afinal, os oficiais de justiça não se importam de dar a outros o poder de avaliar e exercer o poder disciplinar dos seus.

Ciente da sua responsabilidade na sua origem e no seu crescimento, o SFJ já apresentou os seus candidatos, apostando na experiência, na prova dada de defesa dos direitos e interesses dos oficiais de justiça.

Os tempos ainda mais conturbados que se avizinham, requereram uma análise profunda e uma seriação muito criteriosa recaindo a escolha sobre candidatos que têm uma capacidade de intervenção junto da Administração consolidada.

Os nossos candidatos serão seguramente uma mais valia na defesa intransigente dos nossos direitos, tantas vezes comprometido pelos arbítrios da Administração e Tutela, na negociação que parece estar a aproximar-se, e onde o sistema de avaliação estará em cima da mesa.

Os nossos candidatos têm como argumentos a experiência, a defesa intransigente dos direitos dos oficiais de justiça, a determinação, a resiliência e a coragem;

Apesar destes trunfos, todos sabemos que na composição do COJ, os oficiais de justiça estão em minoria, facto que obriga a que tenhamos cautelas redobradas e que tenhamos de pensar que quanto mais reforçada estiver a nossa equipa melhor será a nossa intervenção.

E está na tua mão, decidir isso.

Lista B” porque connosco podes sempre contar!

Informação Sindical - 3Jan2023