Informação Sindical

Nota Informativa – 10 de novembro de 2023

Recebemos hoje as seguintes comunicações do Gabinete do SEAJ e do Gabinete do GP do PCP, respetivamente:

“Exmo. Senhor Presidente do Secretariado Nacional do Sindicato dos Funcionários Judiciais

Atendendo às declarações de ontem de Sua Exa. o Presidente da República, na sequência da apresentação pelo Sr. Primeiro-Ministro da sua demissão, no passado dia 7 de novembro, não se encontram reunidas condições para prosseguir com o processo de negociação coletiva em curso relativo ao projeto de Estatuto dos Oficiais de Justiça.

Neste contexto, fica sem efeito a reunião agendada para o próxima segunda-feira, dia 13 de novembro.

Com os meus melhores cumprimentos,

FÁTIMA CONSCIÊNCIA

Chefe do Gabinete

Chief of Staff to Deputy Minister for Justice”


“Sindicato dos Funcionários Judiciais

Ex. mo Senhor Presidente

Acusamos a receção do mail e agradecemos o contacto com o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República.

Em resposta à questão suscitada, para conhecimento, enviamos em anexo a Proposta de Aditamento n.º 413 C  apresentada ontem (dia 9 de novembro) pelo Grupo Parlamentar do PCP em sede de discussão na especialidade da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2024: Integração do suplemento de recuperação processual no vencimento dos funcionários judiciais e que seja concedido em 14 meses).

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Ramos

Chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do PCP  “


Na próxima segunda-feira, dia 13 de novembro, faremos uma Informação Sindical mais detalhada e pormenorizada.

Justiça para quem nela trabalha!

Juntos somos mais fortes!

 

Proposta PCP - Suplemento Funcionários Judiciais

Greve Nacional da Administração Pública – 27out2023

Os trabalhadores da Administração Pública estarão em greve pelo aumento dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150€ por trabalhador, contra o brutal aumento do custo de vida, pelo reforço dos direitos, por melhores condições de vida e laborais na Administração Pública, pela urgente valorização do trabalho e dos trabalhadores e pelo reforço das Funções Sociais do Estado!

Atendendo aos motivos invocados pela Frente Comum no Aviso Prévio de Greve apresentado para o próximo dia 27 de outubro, e com os quais o SFJ concorda:

  • PELO AUMENTO SALARIAL NÃO INFERIOR A 15%, NO MÍNIMO 150 EUROS, PARA TODOS;
  • PELO SALÁRIO MÍNIMO DE 920,00 EUROS EM JANEIRO, ATINGINDO 1000EUROS EM 2024;
  • PELO SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO DE 10,50 EUROs;
  • PELA REVOGAÇÃO DO SIADAP;
  • PELO REFORÇO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

E que constam da Proposta Reivindicativa Comum para 2024 entregue ao Governo, sem haver, até ao momento, resposta afirmativa, designadamente:

  • Correção real e justa da Tabela Remuneratória Única;
  • Reposição das carreiras, dos índices remuneratórios, dos seus conteúdos profissionais específicos e contagem de todo o tempo de serviço;
  • Revogação do SIADAP e a sua substituição por um sistema de avaliação sem quotas, formativo, transparente, equitativo e justo;
  • Reposição do valor do pagamento das horas extraordinárias: 50% na 1.ª hora, e de 75% nas seguintes, nos dias úteis, e de 100% nos dias de descanso – que no nosso caso específico é a exigência do pagamento do trabalho suplementar;
  • Reposição dos 25 dias de férias e respectivas majorações
  • Reposição integral do direito à indemnização devida por motivo de acidente de trabalho e/ou doença profissional;
  • Respeito pela negociação, pela contratação colectiva e pelos direitos sindicais, nomeadamente, o direito à greve.

O SFJ entende que todos os trabalhadores judiciais, têm mais do que razões para se juntar a esta Greve Nacional, pelo que se apela a uma adesão forte de todos.

JUSTIÇA PARA QUEM NELA TRABALHA.

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.

 

mais informações em – Greve Nacional da Administração Pública – FNSTFPS (fpsnacional.pt)

INFORMAÇÃO SINDICAL – 20 de outubro de 2023

INFORMAÇÃO SINDICAL – 20 de outubro de 2023

ESTATUTO – REUNIÃO NO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

No dia de hoje, 20.10.2023, após ter sido convocado para tal, o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) reuniu no Ministério da Justiça com o Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Justiça (SEAJ), Dr. Jorge Costa, estando também presentes a sua Chefe de Gabinete e demais adjuntos, a Sra. Diretora-geral da DGAJ, a Sra. Subdiretora-geral da DGAJ, e representantes da DGAEP e do Ministério das Finanças.

Nesta reunião no MJ, e na sequência da deliberação aprovada na Assembleia Geral Extraordinária (AGE), o SFJ, assumindo as suas responsabilidades para com todos os associados e para com a carreira, apresentou, para já, um documento muito simples, contendo três premissas base, a fim de aferir da real abertura negocial por parte do Ministério da Justiça e demais membros do Governo, premissas essas que aqui se reproduzem:

  • Integração do suplemento de recuperação processual no vencimento e o seu pagamento em 14 prestações anuais;
  • Todos os atuais profissionais transitarão em pé de igualdade para o futuro estatuto da carreira de Oficial de Justiça, independentemente do seu grau académico – este pressuposto permite que exista uma natural e efetiva transmissão do conhecimento e do know-how, decorrente da praxis acumulada, entre os atuais Oficiais de Justiça e os que progressivamente ingressarem na carreira revista;
  • A Lei n.º 62/2013, de 26.08, apostou, e bem, no princípio da especialização, pelo que não se entende nem se aceita que o mesmo princípio não esteja plasmado na proposta de estatuto para a carreira no que respeita às funções intrínsecas da área judicial e da área do Ministério Público.

O SFJ reafirmou, de forma firme, perante o SEAJ e demais presentes na reunião de que a aceitação destas três premissas, além de lógica e justa, é fundamental e condição sine qua non para que possamos adensar a discussão sobre as demais matérias constantes no projeto de estatuto apresentado.

O novo estatuto terá que defender os interesses de todos os colegas e associados. E nós estamos e vamos fazê-lo!

Face ao não cumprimento da promessa da integração do suplemento de recuperação processual no vencimento, o SFJ confrontou e relembrou os presentes na reunião com as declarações da Sra. Ministra da Justiça realizadas no parlamento, em 05.04.2023, perante os deputados na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde afirmou que “este suplemento deve ser integrado, mas enquadrado no âmbito da revisão do estatuto da carreira”. Sra. Ministra, cumpra a palavra dada perante o parlamento e perante os portugueses!

Quanto às premissas apresentadas pelo SFJ, o SEAJ não aceitou nenhuma perentoriamente, mas após ouvir os nossos argumentos, convidou o SFJ a apresentar um documento onde seja adensada a forma de concretizar estas premissas, documento este que será entregue em futura reunião.

Desde que exista verdadeira abertura negocial, o SFJ estará sempre disponível para encontrar soluções que defendam toda a carreira e todos os atuais colegas. O SFJ sempre afirmou que não abandonará os colegas à sua sorte, nem deixará ninguém para trás!

E assim continuaremos!

Caso não exista vontade governamental em negociar, e tal como já afirmado e ratificado pelos associados, o SFJ endurecerá as formas de luta, cuja responsabilidade será única e exclusivamente do Governo.

ATÉ LÁ, CONTINUAREMOS O NOSSO TRABALHO!

JUSTIÇA PARA QUEM NELA TRABALHA!

A UNIÃO É A NOSSA MAIOR GARANTIA DE SUCESSO!

CONTAMOS COM TODOS! PODEM CONTAR COM O SFJ!

O Secretariado Nacional do SFJ

Informação Sindical - 20out2023

Informação Sindical – 18 de outubro de 2023

FESTA DE NATAL 2023

O SFJ irá realizar, este ano, quatro Festas de Natal para os filhos dos seus associados.

No Teatro Sá da Bandeira (Porto) será realizada a Festa da delegação regional do Porto, no dia 2/12, pelas 10h30m.

As Festas de Natal da delegação regional de Lisboa, da delegação regional de Coimbra e da delegação regional de Évora serão realizadas em conjunto.

Assim, a festa conjunta das delegações terá lugar no dia 9/12, pelas 14horas, no Circo Victor Hugo Cardinali, localizado no Passeio Marítimo de Algés

Aos sócios da delegação regional de Coimbra e Évora, uma vez que a sua festa de Natal terá lugar em Lisboa, será facultado transporte gratuito em autocarro.

Estão previstas saídas de autocarro das seguintes cidades – Aveiro, Leiria, Coimbra, Guarda, Castelo Branco e Viseu (para a delegação de Coimbra), bem como das cidades de Faro, Beja e Évora (para a delegação de Évora).

A delegação regional da Madeira irá realizar a sua festa de Natal no dia 17/12, pelas 15 horas no Circo Mundial, instalado na Praça do Povo no Funchal. – Para mais informações sobre esta festa contacte a delegação.

A delegação regional dos Açores irá realizar uma Festa de Natal, em S. Miguel no dia 17/12. – Para mais informações sobre esta festa contacte a delegação.

Serão distribuídos presentes a todos os filhos de sócios que, à data de 31/12/2023, não ultrapassem os 12 anos de idade, e que tenham feito atempadamente a sua inscrição.

As inscrições são feitas na ligação – ficha de inscrição – até ao dia 03 de novembro.

INFORMAÇÃO SINDICAL – 16 de outubro de 2023

DELIBERAÇÃO DA ASSEMBLEIA-GERAL EXTRAORDINÁRIA DO SFJ

O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) é apologista do regular funcionamento de todas as instituições, nomeadamente deste sindicato, o qual é de todos os seus associados, valorizando a discussão interna e as decisões participadas, emanadas tanto dos seus órgãos executivos como da participação ativa dos seus associados, mormente quando se trata de questões nucleares e estruturantes para a carreira.

Foi com esse desiderato, e na sequência da apresentação do projeto de estatuto profissional pelo Governo, que o SFJ solicitou a realização de uma Assembleia-Geral Extraordinária (AGE), a qual decorreu no passado sábado, 14.10.2023, em modo dual, presencialmente na cidade de Caldas da Rainha e acessível a todos de forma remota.

Nesta AGE todos os associados inscritos na mesma, tiveram a possibilidade de se pronunciar sobre o conteúdo do projeto de estatuto profissional apresentado pelo Governo e sobre qual a estratégia que deverá ser seguida pelo SFJ.

Em primeiro lugar, o SFJ agradece aos mais de 1600 associados que, em um sábado, acompanharam e participaram nesta AGE, tanto presencialmente como remotamente. E foram muitos, pertinentes e valiosos os contributos prestados pelos associados inscritos, muitos deles com evidente carga emotiva e justificada revolta face ao projeto de estatuto apresentado pelo Governo. Projeto esse que, voltamos a sublinhar, se trata de um verdadeiro embuste, de um insulto e de uma afronta à inteligência de todos os oficiais de justiça.

Enunciamos algumas das matérias discutidas que obtiveram amplo consenso.

Foi sobremaneira sublinhado pela generalidade dos colegas intervenientes da AGE de que não podemos aceitar a divisão dos atuais Oficiais de Justiça em diferentes graus de complexidade funcional. Algo que, para além da sua tremenda injustiça e evidente discriminação negativa pela diferença de tratamento face a outras carreiras tuteladas pela Sra. Ministra da Justiça, é completamente inaceitável!

Foi igualmente rejeitada por todos associados presentes na AGE a possibilidade de o Governo não concretizar a mais do que justa, razoável e reconhecida reivindicação de integração no vencimento do atual suplemento de 10% (cuja promessa de integração tem já cerca de 25 anos), dando inclusive cumprimento a afirmações e promessas da Sra. Ministra da Justiça realizadas durante o corrente ano, nomeadamente aquando da sua audição no Parlamento, ou seja, na casa da democracia e perante todos os Portugueses, em 05.04.2023, em plena Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde afirmou que “o Governo admite que este suplemento (…) deve ser integrado, mas enquadrado no âmbito da revisão do estatuto da carreira (…)” – sublinhado nosso. Cumpra-se, por isso, desde logo, o prometido na Assembleia da República!

Para além disso, e porque os Oficiais de Justiça não são parvos nem se deixam enganar com o aceno de “cenouras” ou com “papas e bolos”, ficou também patente nesta AGE a rejeição por completo da “legalização do trabalho escravo” que o Governo pretende concretizar com a atribuição, condicionada e sem qualquer transparência, de um suplemento de 20% previsto no art.º 62.º do projeto de estatuto apresentado. Inaceitável!

E, não querendo ser exaustivos relativamente às muitas matérias abordadas na AGE, foi também salientado que o projeto apresentado apresenta um real perigo de intromissão do poder político e condicionamento das funções do Ministério Público, o qual, entre outras atribuições, exerce a ação penal assente na sua autonomia e na não interferência de outros poderes, através da eliminação dos quadros próprios do Ministério Público, ou seja, da carreira própria do Ministério Público, vergando o Ministério Público à vontade do poder político facultar ou não os oficiais de justiça necessários ao apoio das suas atribuições. Inadmissível num Estado de Direito democrático!

Face a este quadro, aqui muito resumido, e para além das muitas e pertinentes intervenções durante a AGE, foram apresentadas nove propostas por parte de associados e/ou grupos de associados, todas elas com muito valor e com diversos pontos em comum entre as mesmas.

O SFJ sempre disse que o caminho mais fácil, perante a enorme afronta à carreira e a todos os atuais colegas que é o projeto de estatuto apresentado agora pelo Governo, seria recusar desde logo qualquer tipo de negociação. Seria sempre mais fácil e confortável fazer show-off, gerando ondas de ruído que apenas elevam o ego coletivo, mas sem resultados práticos.

Mas o SFJ é um sindicato responsável e nunca abandonará os associados e demais colegas à sua sorte, nomeadamente quando está em causa o futuro de todos os colegas, o futuro de uma carreira tão importante e prestigiada, e o futuro de todo o sistema de justiça que sustenta o órgão de soberania – Tribunais.

Pelo que, caso exista real abertura negocial por parte do Governo, e do Ministério da Justiça em particular (abertura essa que nos foi transmitida pelo SEAJ aquando da entrega do projeto de estatuto), o SFJ, assumindo uma posição responsável, não virará costas a uma REAL negociação, mesmo antes do período de negociação formal previsto na Lei.

Assim, face às posições dominantes manifestadas pelos seus associados, o Secretariado Nacional apresentou a seguinte proposta na AGE:

A Assembleia Geral Extraordinária delibera mandatar o Secretariado Nacional a proceder à negociação, com o Ministério da Justiça, com as seguintes premissas:

  1. Não deixar para trás nenhum dos trabalhadores que atualmente integram a carreira especial de Oficial de Justiça, independentemente da sua categoria ou grau de formação académica;
  2. Integração do Suplemento de Recuperação Processual (SRP) no vencimento e pago em 14 meses;
  3. Garantir uma efetiva valorização remuneratória e funcional na carreira.

 No caso de não se verificar esta abertura negocial, deverão ser reforçadas as formas de luta.”

Devido à sua complementaridade e ao confluírem no essencial, e por sugestão da Mesa da Assembleia Geral e do Congresso, e sem qualquer oposição dos respetivos proponentes, as demais nove propostas apresentadas foram aprovadas na generalidade, uma vez que o conteúdo das mesmas dependerá sempre da necessária abertura negocial por parte do Governo.

Assim, e de forma inclusiva, a proposta do Secretariado Nacional do SFJ foi alterada durante a AGE no sentido de, existindo real abertura negocial por parte do Ministério da Justiça e demais membros do Governo, serem as demais propostas tidas em conta em sede de negociação, a qual, existindo efetivamente, é por definição dinâmica e sucessivamente condicional.

Submetida esta proposta à votação dos 483 associados que se inscreveram para as votações, 353 votaram favoravelmente a proposta apresentada pelo Secretariado Nacional, 24 associados votaram contra, tendo-se abstido os restantes.

Tal como afirmado na AGE pelo Presidente do SFJ, António Marçal, os 3 pontos da proposta aprovada nesta assembleia são, em vez de linhas vermelhas, linhas verdes que, a serem aceites pelo Ministério da Justiça, abrirão caminho à discussão, negociação e alteração da proposta de estatuto apresentada pelo Governo.

A existir real abertura negocial, o Secretariado Nacional do SFJ tem já diverso trabalho realizado sobre as mais diversas matérias de âmbito estatutário, as quais vão de encontro à defesa dos interesses dos atuais Oficiais de Justiça, vão de encontro a uma visão de futuro da carreira e contribuirão para o bom e regular funcionamento dos Tribunais e serviços do Ministério Público.

Mas que ninguém tenha dúvidas: o SFJ aliará responsabilidade, firmeza e total determinação em todas e quaisquer negociações que venham a decorrer.

Caso não exista vontade governamental em negociar e em aceitar discutir aquelas três premissas aprovadas na AGE, e tal como consta da proposta, o SFJ endurecerá as formas de luta, cuja responsabilidade será única e exclusivamente do Governo.

ATÉ LÁ, A LUTA CONTINUA!

JUSTIÇA PARA QUEM NELA TRABALHA!

A UNIÃO É A NOSSA MAIOR GARANTIA DE SUCESSO!

CONTAMOS COM TODOS! PODEM CONTAR COM O SFJ!

O Secretariado Nacional do SFJ

Informação Sindical - 16out2023

Proposta 1 - Walter Figueiredo Proposta 2 - Manuel Louro Proposta 3 - Carlos Salvador Proposta 4 - Altino Gonçalves Proposta 5 - Natália Oliveira Bernardo Proposta 6 - Secretariado Nacional Proposta 7 - Carla Pereira Proposta 8 - Roberto Pagamim - António Camilo Proposta 9 - Núcleo da Lourinhã Proposta 10 - Dulce Almeida e outros