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Funcionários judiciais iniciam esta segunda-feira nova greve atípica

A greve estende-se até 14 de julho, mas não é contínua, com o pré-aviso a incidir nos dias “29 a 31 de maio de 2023, nos dias 01 e 02, 05 a 09, 12 a 16, 19 a 23e 26 a 30 de junho de 2023 e nos dias 03 a 07 e 10 a 14 de julho de 2023”.

Funcionários judiciais iniciam esta segunda-feira nova greve atípica

Os funcionários judiciais iniciam esta segunda-feira uma nova greve nos tribunais e serviços de Justiça, uma paralisação atípica, a decorrer em moldes diferentes consoante os serviços e comarcas e para a qual o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) espera forte mobilização.

Funcionários judiciais iniciam hoje nova greve atípica

Não foram decretados serviços mínimos.

Greve convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais

Os funcionários judiciais iniciam esta segunda-feira uma nova greve nos tribunais e serviços de Justiça, uma paralisação atípica, a decorrer em moldes diferentes consoante os serviços e comarcas e para a qual o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) espera forte mobilização.

A greve estende-se até 14 de julho, mas não é contínua, com o pré-aviso a incidir nos dias “29 a 31 de maio de 2023, nos dias 01 e 02, 05 a 09, 12 a 16, 19 a 23e 26 a 30 de junho de 2023 e nos dias 03 a 07 e 10 a 14 de julho de 2023”.

A greve, decidida e anunciada no final de abril, depois de as paralisações anteriores não terem tido os resultados pretendidos junto do Ministério da Justiça, vai decorrer “num formato criativo”, que não será coincidente em comarcas, em horários ou jurisdições, ou seja, a greve pode decorrer de uma forma e horário num tribunal judicial e de outra diferente nos serviços do Ministério Público, ou dentro de uma mesma comarca decorrer de forma diferente nos diferentes tribunais que a compõem.

Não foram decretados serviços mínimos para a greve que esta segunda-feira se inicia e os seus impactos vão acumular aos que já se sentem na Justiça desde o início do ano, com sucessivas greves a adiar milhares de diligências e julgamentos.

Os funcionários judiciais querem ver garantidas pelo Ministério da Justiça questões de carreira como promoções e a integração do suplemento de recuperação processual no vencimento, mas as reuniões negociais não produziram ainda os resultados desejados pelo SFJ.

in Correio da Manhã – https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/funcionarios-judiciais-iniciam-hoje-nova-greve-atipica

Problemas nos tribunais

Luta dos Oficiais de Justiça é também por um melhor serviço.

Aqueles que tanto se preocupam com os atrasos processuais andam caladinhos. A comunicação social dá pouco relevo à realidade, apenas aparecendo em força quando a carniça é vendável.
A justiça portuguesa não é feita só de megaprocessos e casos mediáticos. Todos os dias se resolvem milhares de casos no anonimato que lhes é exigível e inerente.
O precipício está aí, à vista de todos. Um dos pilares fundamentais do Estado de Direito Democrático está a ruir e ninguém lhe acode. Como fica a Democracia sem que os cidadãos tenham acesso à justiça? Uma justiça que não seja feita em prazo razoável, não é justiça!
A quem interessa este estado de coisas? Os mais atentos já perceberam que a privatização deste pilar fundamental só vai trazer problemas, basta ver o que se passa com as execuções.
Quando estavam nos tribunais, as partes tinham os seus direitos salvaguardados, os executados não eram obrigados a pagar a mesma dívida duas e três vezes, sem quaisquer consequências para os infratores. O que é que o Governo faz quanto a isso? Nada!
A luta dos Oficiais de Justiça para além das reivindicações para a classe é também por um melhor serviço ao cidadão.