Numa terra distante, onde a política parece ser uma arte obscura e a justiça, um conto de fadas esquecido, os políticos acordaram subitamente para uma terrível revelação: a justiça não é tão célere como gostariam. Oh, a tragédia! Sentiram-se lesados, injustiçados, como se tivessem sido traídos por um feitiço maligno que tornou os tribunais mais lentos do que uma tartaruga a atravessar uma pista de corrida.
Enquanto soltavam as suas lamentações, esqueceram-se de uma pequena e insignificante verdade: a justiça é como uma carroça puxada por burros exaustos, e esses burros são, na verdade, os recursos que eles, políticos, controlam. A magia para acelerar os tribunais está nas mãos deles, mas parece que, por algum motivo desconhecido, preferem manter essa magia guardada num cofre secreto.
Sobre a importância da justiça rápida, alguém teve a audácia de sugerir que talvez, apenas talvez, investir mais em recursos humanos na justiça poderia ajudar a resolver o problema. Risos sarcásticos ecoaram, como se a ideia de dar meios à justiça fosse mais absurda do que um unicórnio fazendo malabarismos.
E assim, a saga das greves continua, num apelo incessante para que levem os oficiais de justiça a sério.