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Governo apresenta Ante-Projecto de Estatuto

Conforme nos tinha sido prometido na reunião havida com o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça (SEAJ) em 18 de Novembro, recebemos o projecto de estatuto elaborado pela Direcção-geral da Administração da Justiça.
O Documento agora recebido tem desde logo uma virtude pois que dá concretização a uma reivindicação antiga deste sindicato – a integração no vencimento do suplemento de recuperação processual, vulgarmente designado por suplemento de 10%.

Esta era uma aspiração quase tão antiga quanto a própria atribuição do referido subsidio  que, lembramos, foi conseguido pelo SFJ e pela luta dos seus associados, era então Ministro da Justiça o Dr. Vera Jardim.
Esta é mais uma resposta da persistência, seriedade e responsabilidade negocial do nosso Sindicato, àqueles que nada fazendo, vão tendo (muito) tempo para nos desconsiderarem e “vender” promessas! Mas . . . “a caravana passa”!
Todavia, o projecto enviado tem muito de preocupante para os oficiais de justiça e por isso mesmo estamos no início de uma batalha longa e difícil para a qual convocamos desde já todos os funcionários.
Desde logo enviando os seus comentários e sugestões ao texto que disponibilizamos nesta página.
Tal como temos afirmado sempre, não basta ser uma carreira de regime especial. Não pode a administração querer com isso dizer apenas significa mais deveres.
Os funcionários têm demonstrado ao longo dos tempos serem um dos principais pilares que sustem alguma qualidade e eficácia nos tribunais, trabalhando muito para além do horário e em condições muito difíceis.
Uma estratégia para a administração da justiça que potencie o desenvolvimento do país exige uma aposta clara e decisiva nas competências dos oficiais de justiça. Tal só é possível com um estatuto socioprofissional que consubstancie essa estratégia. Quer ao nível do ingresso, quer da formação e, não esquecemos, de uma aposta na meritocracia. Mas tal não é possível com a aplicação de modelos fábrica na avaliação dos oficiais de justiça. Quem não o quiser ver está contra o correr dos tempos e manter ancilosado um sistema que precisa urgentemente de se reformar sob pena de continuar a sua inexorável marcha de descredibilização e a constituir-se cada vez mais como entrave ao desenvolvimento nacional.

O SFJ assume hoje como no passado, uma postura de diálogo cooperante. Assim o Governo tenha essa mesma postura!

icon Obtenha o texto que aqui disponibilizamos. (2.29 MB)      

Informação Sindical 04/11/2008 – ELEIÇÕES 2008

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Vão realizar-se no próximo dia 14 as eleições para a Direcção Nacional, Mesa da Assembleia-Geral, do Congresso e do Conselho Nacional, Conselho Fiscal e Disciplinar e Comissões Coordenadoras Regionais, do nosso Sindicato.
Para estas eleições apenas a actual Direcção Nacional apresentou Listas, cuja composição pode ser consultada em Lista Direcção Nacional.
Estas eleições foram devidamente divulgadas, quer através de informação sindical enviada para os tribunais, quer pela informação que desde Agosto se encontra no nosso site e ainda pela publicação de quatro anúncios em jornal diário (DN).
Assim, apesar de respeitarmos outras análises, é nosso entendimento de que os nossos associados acreditam nos seus dirigentes e nós tudo faremos para corresponder a essa confiança.
Sabemos que existem críticas, que são legítimas, que ouvimos e consideramos. Todavia o nosso dever é assumir acções e decisões que efectivamente defendem os interesses da classe. Adoptando para isso a estratégia que, a cada momento, entendermos que melhor serve os nossos objectivos.
E, claro, reconhecendo que às vezes erramos.
É com esta humildade e determinação que vamos continuar a pautar o nosso trabalho. Sempre em defesa dos direitos e interesses da classe, sem qualquer subordinação ou subserviência a lógicas politico/partidárias ou ambições meramente pessoais. E sempre numa lógica de unidade de toda a classe rejeitando e repudiando todas e quaisquer acções que visem dividir ou confrontar a nossa classe profissional.
Este é um Sindicato responsável e democrático, onde as eleições, abertas e livres, constituem sempre uma possibilidade de alternância. Havendo apenas uma lista a sufrágio poderá sempre haver alguma displicência dos associados na votação. Mas isso não deve suceder.
Porque só uma votação significativa nestas eleições poderá ser indicador fortíssimo para a Administração/Governo de que os Funcionários Judiciais estão com o seu Sindicato. É muito importante fortalecer o Sindicato neste momento em que se iniciam importantes negociações relativamente ao nosso Estatuto.
Um Sindicato forte é sempre um interlocutor negocial mais respeitado pelo Governo. Assim, caro sócio, o nosso apelo para que exerças o teu direito de voto e assim dar mais força ao teu Sindicato.
A votação pode ser presencial ou por correspondência.
Para votar presencialmente os associados deverão dirigir-se á sede da respectiva delegação – Açores, Coimbra, Évora, Lisboa, Madeira e Porto – onde funcionarão as Mesas de Voto.Para exercer o direito de voto por correspondência, deverão os associados utilizar o material que estamos a enviar para os Tribunais – envelope RSF, envelope em branco, boletim identificativo, boletim de voto – quer deverá ser enviado pelo correio de forma a chegar á respectiva mesa até ao dia das eleições, 14 de Novembro
VOTA!
A TUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE!

 

Projectos de Diploma Relativos às Comarcas Piloto

No âmbito da reforma do Mapa Judiciário foi solicitado ao SFJ parecer sobre dois projectos de diploma que dão regulamentação ao disposto nos artigos 171.º e 184.º n.º 1 1 da Lei 52/2008, de 28 de Agosto. Tal parecer terá de ser entregue até ao dia 6 de Novembro pelo que convidamos os associados a enviarem ao sindicato as suas críticas e sugestões em relação aos referidos projectos com a maior brevidade.

icon Projecto de diploma de instalação das comarcas experimentais (676.97 kB)
icon Projecto de Diploma de regulamentação da LOFTJ (2.94 MB)
icon Resposta do SFJ aos Projectos de Diploma sobre as Comarcas Piloto (62.54 kB)

Versões Finais dos Projectos de Diploma Relativos às Comarcas Piloto
icon Organização (250.54 kB)
icon Regulamentação (181.01 kB)

 

 

Reunião com a Sr.ª Directora-Geral (24/09/2008)

Na continuidade normal da actividade sindical reunimos na passada semana com a Exma. Senhora Directora-geral para análise sobre algumas questões que afectam os tribunais e que se inserem nas competências daquela Direcção Geral.Desde logo quisemos confirmar se, por força da aplicação do artº.20º da Lei 49/2008, a DGAJ vai proceder às devidas correcções dos vencimentos, àqueles que mudarem de escalões após o dia 1 de Janeiro deste ano.
Permita-se-nos aqui uma breve nota para mais uma vez salientarmos a importância desta norma legal, que passaria despercebida a muita gente não fosse este Sindicato esclarecer a questão. Lamenta-se contudo que quem devia demonstrar conhecimento e responsabilidade(?!) e congratularem-se com esta medida que é positiva para TODOS, tenham preferido emitir mais umas considerações totalmente desajustados e até inoportunas, tentando desconsiderar e caluniar este Sindicato. Claro que, quem nunca se preocupou em negociar e lutar pela concretização desta importante norma de excepção para os oficiais de justiça, esteja agora incomodado. Mas não se preocupem: esta norma aplica-se a todos os oficiais de justiça. Mesmo aos que falam do que não sabem e parece que ficaram desagradados com a norma!?
Assim a DGAJ confirmou que vão ser processados os pagamentos devidos a todos os que mudarem de escalão após o dia 1 de Janeiro.
Essas actualizações serão feitas logo que o respectivo programa informático esteja actualizado e as verbas para o efeito sejam disponibilizadas no orçamento da DGAJ, tendo já sido transmitida ao Ministro da Justiça o montante da verba necessária. Todavia, repete-se, o direito está reconhecido. E já agora esclarecer que o referido diploma só entra em vigor no próximo dia 27 deste mês.
Interpelámos também a Directora-geral para o facto do «suplemento de 10%» não corresponder ao valor devido. Importa que o suplemento seja de facto 10% do vencimento, o que actualmente não sucede.
Insistimos pela evidente necessidade de se avançar rapidamente para a abertura de procedimento externo de admissão de oficiais de justiça e reafirmámos a nossa total oposição ao recrutamento através de contratos a prazo. Que impugnámos judicialmente, tanto mais que foram recrutados trabalhadores para a zona norte, existindo largas de centenas de funcionários do quadro que nem que fosse por uma ano estariam dispostos esses lugares e a isso têm estatutariamente direito. Sobre a próxima entrada em funcionamento das três comarcas piloto fomos informados que as regras e normas necessárias deverão estar prontas até 15 de Outubro e que os funcionários já colocados naquelas zonas terão prioridade na afectação ás novas unidades.
Foi-nos ainda transmitido que haverá soluções diferenciadas relativamente a cada uma das comarcas, nomeadamente quanto à manutenção ou não de alguns tribunais como liquidatários, dependendo da pendência processual. Assumiu a Directora-geral que os administradores para estes tribunais piloto serão escolhidos de entre Secretários de Justiça.Também a questão da segurança das instalações bem como a necessidade de se acautelar a segurança de todos os utilizadores nos casos de obras em tribunais em funcionamento, foi matéria analisada. Fomos informados da colocação de detectores de metais em 80 tribunais e de videovigilância em mais 50.
Fomos ainda informados que não está prevista a realização de cursos para acesso para nenhuma categoria.
Por fim, demos conta á Senhora Directora-geral da nossa preocupação e consequente necessidade de no Campus da Justiça de Lisboa – cuja entrada em funcionamento ocorrerá no próximo ano –  ser instalada uma cantina que sirva as centenas de pessoas que ali irão trabalhar.