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O futuro não espera – Correio da Justiça – CMJornal

No atual cenário de transformação e modernização das carreiras públicas, a construção de um novo estatuto para os oficiais de justiça surge como uma oportunidade imperdível para a sua valorização, enquanto pilares essenciais do sistema judicial, sendo necessário que se libertem amarras do passado, superando condicionantes e resistências que travam o progresso. Na União Europeia, os oficiais de justiça já desempenham um papel crucial no funcionamento ágil e eficiente dos tribunais. Este modelo acelera o andamento processual, valoriza o trabalho e potencia o retorno económico ao país.

Portugal tem de aproveitar esta oportunidade de renovação, pois o comboio da modernização não espera, é tempo de avançar, de abrir portas para novas responsabilidades e de se posicionar como uma força essencial e insubstituível dentro do sistema de justiça.

O futuro não espera, e cabe aos OJ e ao Governo decidir se desejam agir ou fazer de Velhos do Restelo.

14 de agosto de 2024 – DRE

Portaria n.º 185/2024/1 – Aprova o modelo de declaração de inexistência de conflitos de interesses destinada aos membros dos órgãos de administração, dirigentes e trabalhadores das entidades públicas abrangidas pelo Regime Geral da Prevenção da Corrupção.
Despacho n.º 9272/2024 – Subdelega competências na secretária-geral do Ministério da Justiça, a licenciada Helena de Almeida Esteves.
Despacho n.º 9273/2024 – Subdelega competências na chefe do Gabinete da Secretária de Estado da Justiça, mestre Ana Luísa da Silva Gonçalves Machado.

8 de agosto de 2024 – DRE

Decreto-Lei n.º 49/2024 – Estabelece as regras de disponibilização de serviços digitais pela Administração Pública.

Portaria n.º 181/2024/1 – Terceira alteração ao Regulamento Específico da Área Temática Inovação e Transição Digital.
Decreto Legislativo Regional n.º 6/2024/A – Estabelece o regime jurídico da cooperação técnica e financeira entre a administração regional autónoma e as freguesias e associações de freguesias dos Açores.
Despacho n.º 8974/2024 – Delegação e subdelegação de competências nos secretários de justiça do Tribunal Judicial da Comarca do Porto.
Despacho (extrato) n.º 8975/2024 – Subdelegação de competências da administradora judiciária nos secretários de justiça do Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este.

Valorização salarial – Correio da Justiça – CMJornal

Os oficiais de justiça enfrentam um dilema urgente – a necessidade de valorização salarial. Esta profissão, que outrora era comparada à polícia judiciária em termos de vencimentos, tem agora, um montante de ingresso que e aproxima perigosamente do salário mínimo. Este cenário tem gerado preocupações entre os profissionais da área, que aguardam as negociações estatutárias como uma oportunidade para corrigir o curso atual.
A recente atualização do Suplemento em 3,5% é um paliativo, mas não ataca o essencial, a valorização salarial.
A negociação estatutária é também uma forma de aproximação aos modelos da EU, tomando, por exemplo, o modelo austríaco com referência.
É hora de dar um novo ânimo à classe e assegurar que seja justamente recompensada pelo seu trabalho essencial.
A valorização salarial não é apenas uma questão de justiça, mas também de motivação e dignidade profissional.
E ao fazer esta dupla via, o retorno económico que uma Justiça célere e eficiente significa, não estamos a falar de despesa, mas sim de investimento.