Destaques

NOTA INFORMATIVA: GREVE

O SFJ informa todos os seus associados que já está a diligenciar junto das entidades competentes para o cumprimento dos preceitos constitucionais, que vezes sem conta estão a ser violados de forma escabrosa.

Este sindicato convocou uma GREVE clássica, às quartas e sextas-feiras, não indicando serviços mínimos, porque nenhum direito de qualquer cidadão é posto em causa, e que sempre salvaguardamos, independentemente das nossas pretensões socioprofissionais.

Mais uma vez a DGAJ não concordou, convocando o Colégio Arbitral que arbitrou e decidiu no acórdão nº39/2023/DRCT-ASM que não era necessário a indicação dos serviços mínimos.

Ao contrário do que seria expectável, que seria difundir o teor da decisão do Colégio Arbitral, a Direção Geral da Administração da Justiça, por email dirigido aos Senhores Administradores, ALERTA que as greves convocadas pelo SFJ só podem ser feitas pelos seus associados, reforçando que os demais que pretendam aderir pelas reivindicações lá expressas e que também lhes dizem respeito, não a podem fazer, porque não possuem cartão de sócio.

A DGAJ, mais uma vez, em vez de esclarecer e repor a verdade relativamente a uma interpretação “anedótica” do direito à greve constitucionalmente consagrado (artº 57º CRP) emitida pelos Srs. Árbitros, que vão buscar uma fundamentação estapafúrdia, apoiada no pressuposto que a adesão à greve depende de ser ou não sócio do sindicato que a convoca, NÃO, a Senhora Diretora Geral, como já é seu apanágio, usa essa fundamentação como assertiva, legal, congruente com o preceito constitucional, usando-a como alerta aos oficiais de justiça.

Não sendo novidade para nós, o uso de expedientes pouco ortodoxos para assustar os oficiais de justiça, comunicamos a todos os nossos associados e não associados que o direito à greve é PARA TODOS, e pode ser exercido sem qualquer filiação.

Acresce que ninguém é obrigado a dizer se é ou não sindicalizado ou que sindicato o é.

Por mais um atropelo, somado a todos os outros que já são sobejamente conhecidos pelos funcionários judiciais, sócios e não sócios, EXIGE-SE a demissão desta Direção Geral que em nada contribui, bem pelo contrário, para a pacificação urgente do setor da Justiça.

Logo que conhecido o teor do acórdão, e email da DGAJ, o SFJ tomou todas as previdências legais junto das entidades responsáveis e as demais para se repor a real interpretação do direito à greve, já que ainda vivemos num estado de direito.

Assim, o apelo é que TODOS adiram às greves convocadas, servindo a adesão, também, e além de tudo, para os trabalhadores demonstrarem que sabem os seus direitos e pretendem exercê-los livremente, e não há nenhuma Direção, muito menos, aquela que não administra a Justiça, que possa suprimi-los!

Qualquer situação anómala, apelamos a que nos reportem de imediato, pela forma que considerem mais expedita.

Oportunamente levaremos ao vosso conhecimento a conclusão deste processo.

JUSTIÇA PARA QUEM NELA TRABALHA!

 A UNIÃO É A NOSSA MAIOR GARANTIA DE SUCESSO!

CONTAMOS COM TODOS! PODEM CONTAR COM O SFJ!

O Secretariado Nacional do SFJ

 

Informação Sindical - 21dez2023

INFORMAÇÃO SINDICAL – 20 de dezembro de 2023

O Sindicato dos Funcionários Judiciais(SFJ) informa todos os seus associados que a nossa luta continua, pelo que anunciamos duas novas greves, do dia 20 de dezembro de 2023 até 26 de abril de 2024 ( ver aqui avisos prévios – AgendaManhãs).

  • A primeira, a já denominada “GREVE PELA AGENDAa vigorar às segundas, terças e quintas-feiras, do dia 20 de dezembro de 2023 ao dia 26 de abril de 2024 para todos os funcionários judiciais a exercer funções nos Tribunais e Serviços do Ministério Público, no seguinte horário:
    • Manhã – com início à hora designada para o início das diligencias em cada um dos Juízos ou Serviço do Ministério Público e término às 12:30 horas, com serviços mínimos, garantindo-se a realização de atos urgentes que devam ser praticados em dias de turno.
  • A segunda, uma GREVE CLÁSSICA”, A vigorar todas as manhãs de quarta e sextas-feiras, do dia 20 de dezembro de 2023 ao dia 26 de abril de 2024, entre as 09:00 horas e as 12:30 horas, em todas as unidades orgânicas/ juízos, para todos os funcionários judiciais a exercer funções nos Tribunais e Serviços do Ministério Público, sem serviços mínimos.

Com as seguintes reivindicações:

  1. A inclusão no vencimento do suplemento de recuperação processual, com efeitos a 1 de janeiro de 2021, ou seja, o pagamento do valor mensal nas 14 prestações anuais, decorrente do compromisso assumido pelo Governo de que este suplemento seria integrado na remuneração e que já constou de duas Leis de Orçamentos de Estado de 2020 e 2021, e compromisso também assumido pela Ministra da Justiça em audição na Assembleia da República em 2023.
  2. Abertura de procedimento para acesso a todas as categorias cujos lugares se encontrem vagos de Escrivão Adjunto, Técnico de Justiça Adjunto, Escrivão de Direito e Técnico de Justiça Principal e Secretário de Justiça, por se encontrarem válidos os cursos para acesso aos cargos de chefia, pela suspensão ocorrida por força da pendência do processo nº1718/18.7BELSB.
  3. Abertura, URGENTE, de 500 (quinhentos) novos ingressos para oficiais de justiça, sob pena de colapso iminente dos Tribunais e Serviços do Ministério Público.

Como todos sabemos, a LOE para 2024 foi aprovada apenas pelo PS, partido que rejeitou (bem como o IL) todas as propostas que abordavam as matérias relativas à carreira dos oficiais de justiça.

O SFJ, até ao último dia para apresentação de propostas de alteração ao OE para 2024, empenhou-se junto do Secretário de Estado Adjunto da Justiça (SEAJ), Grupos Parlamentares e todos os deputados da AR, enviando uma missiva para que algum destes pedidos de alteração pudessem ser viabilizados, situação que não ocorreu, como tem sido apanágio dos últimos anos.

Apesar de mais este revés, não será o “fim da luta”, até porque a posição do SFJ é de que, apoiada por Constitucionalistas de renome do nosso país, este governo, não obstante a partir de 7 de dezembro assumir funções de gestão “corrente”, o mesmo está obrigado a praticar todos os atos que decorrem de compromissos assumidos, entre os quais, o ano de 2023 ser o “ANO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA”.

Terminado o mandato da Drª Catarina Sarmento e Castro como Ministra da Justiça, os funcionários judiciais querem que fique reduzido a escrito algumas, poucas, palavras que passamos a expor:

“O nosso propósito não mudou: queremos renovar uma carreira e não propor a sua extinção, como Vª Exª apresentou aos sindicatos do setor.

Continuamos, como bem sabe, a defender que esta revisão subjaz uma revalorização funcional e remuneratória, pelo que “não vale” apregoar a criação de um suplemento de 20%, quando não seria atribuído a todos, e porque os 20% quando muito seriam 10%, já que os outros 10% já o auferimos há mais de duas décadas.

Dizer agora que não aconteceu porque os Sindicatos não quiseram, lamentamos que assim pense, mas tal, como tantas outras afirmações proferidas por Vª Exª são inverdades, quando todos sabemos que não se concretizou porque o que propalaram e consubstanciaram no projeto de estatuto era tão grosseiramente violador da lei e da CRP que jamais poderia ser aprovado nos termos apresentados. Queríamos e queremos negociar seriamente, em documento que possa ser melhorado, mas onde se veja boa fé negocial, afinal tudo o que nós não vimos!

Por isso, Senhora Ministra da Justiça, lamentamos admitir que a JUSTIÇA não foi uma prioridade para Vª Exª, infelizmente, e transversal para os cidadãos deste país e para os profissionais deste setor.

Quanto ao futuro, esperamos responsáveis políticos mais diligentes, preparados e empenhados em querer resolver problemas!

Nunca vamos desistir, isso é uma certeza!

Assim, a luta continua!

Num momento em que a sociedade exige transparência e responsabilidade, as nossas reivindicações, nomeadamente a integração do suplemento de recuperação processual (SRP) não é apenas um passo em direção à equidade, mas também um sinal de compromisso com a construção de um sistema judicial mais robusto e eficiente.

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INFORMAÇÃO SOBRE “AÇÃO DOS SECRETÁRIOS”

Solicitamos a todos os nossos associados, que não estando patrocinados pelos nossos causídicos, e querendo, entrem em contacto com o SFJ, telefonicamente ou via email, a fim de serem recolhidos os elementos necessários para prosseguir na ação em que é pedida extensão dos efeitos proferidos no âmbito do processo 1718/18.7BELSB, pedindo, grosso modo, que os efeitos da inconstitucionalidade da norma, fossem extensivos a quem não fez parte da ação principal, onde foi proferida decisão com esse segmento.

A instrução do processo requer os seguintes elementos:

Nome completo; número de sócio, número de CC, número de identificação fiscal, morada, telefone e Tribunal onde exerce funções.

Mais esclarecemos que já muitos associados nos fizeram chegar esses elementos, pelo que solicitação será apenas para aqueles que, até ao momento, ainda não nos fizeram chegar essas informações.

JUSTIÇA PARA QUEM NELA TRABALHA!

 A UNIÃO É A NOSSA MAIOR GARANTIA DE SUCESSO!

CONTAMOS COM TODOS! PODEM CONTAR COM O SFJ!

O Secretariado Nacional do SFJ

INFORMAÇÃO SINDICAL - 20dez2023

NOTA INFORMATIVA – Processo da reconstituição da carreira com a contagem do período probatório – Proc. nº 2073/2009

Após interpelação do Sindicato dos Funcionários Judiciais ao Ministério da Justiça, sobre o estado das operações materiais da DGAJ necessárias para a reconstituição da carreira dos oficiais de justiça abrangidos pela sentença, proferida no processo que correu termos com o n.º 2073/2009, o Ministério da Justiça deu-nos conhecimento que a DGAJ informou que se encontra a ultimar os cálculos relativos à reconstituição de escalão dos oficiais de justiça abrangidos pela sentença e que se estima que se encontrem concluídos no decorrer desta semana (27.11 a 01.12) e, de imediato, serão os mesmos Oficiais de Justiça notificados dos cálculos em sede de audiência de interessados.

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES

A NOSSA FORÇA ESTÁ NA NOSSA UNIÃO 

O Secretariado Nacional

NOTA INFORMATIVA – Resultado do Inquérito Nacional Sobre as Condições de Vida e de Trabalho dos Funcionários Judiciais

É com satisfação que compartilhamos os resultados do Inquérito Nacional sobre as Condições de Vida e de Trabalho dos Funcionários Judiciais, coordenado pelo Observatório para as Condições de Vida e de Trabalho em colaboração estreita com o nosso Sindicato. O referido inquérito, que foi encomendado pelo SFJ, foi apresentado no dia 21 de novembro de 2023 na Universidade Nova de Lisboa.

O estudo oferece uma visão aprofundada das condições enfrentadas pelos funcionários judiciais em todo o país, destacando áreas críticas. Apesar dos resultados não serem uma total surpresa para a classe, este estudo visa trazer, essencialmente, a certificação cientifica.

Os resultados apresentados oferecem uma base sólida para a formulação de estratégias e ações que visam melhorar significativamente as condições de vida e de trabalho de todos os funcionários judiciais, acrescentando ainda a possibilidade de serem criadas mais variáveis. Este inquérito representa um passo fundamental na defesa dos nossos interesses e na luta por um ambiente laboral mais justo e equitativo.

Agradecemos a todos os funcionários judiciais que participaram ativamente no inquérito, contribuindo com as suas valiosas experiências e perspetivas, numa classe profissional tão incompreendida pela sociedade em geral.

Estes resultados servirão para fortalecer ainda mais a nossa atuação em prol dos funcionários judiciais.

Permanecemos à disposição para mais esclarecimentos e agradecemos pelo contínuo apoio de todos os nossos associados.

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES

SEM FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS NÃO HÁ JUSTIÇA

O Secretariado Nacional

Resultado do Inquérito Nacional Sobre as Condições de Vida e de Trabalho dos Funcionários Judiciais

APRESENTAÇÃO RELATÓRIO FINAL do Inquérito Nacional às Condições de Vida e de Trabalho dos Funcionários Judiciais em Portugal

 

O Inquérito Nacional sobre as Condições de Vida e de Trabalho dos Funcionários Judiciais – coordenado pelo Observatório para as Condições de Vida e de Trabalho e o Sindicato dos Funcionários Judiciais – teve como principal objetivo a análise das condições de trabalho, dos riscos e fatores de risco gerais e psicossociais dos funcionários judiciais, por forma a continuar a possibilitar o aparecimento de novas formas de organização e gestão nos Tribunais.

Estamos certos de que a existência de boas condições de trabalho que se refletem na saúde e bem-estar dos funcionários judiciais potenciam positivamente o desempenho das funções a eles adstritos e, necessariamente, o serviço público que prestam aos cidadãos.

O Relatório Final apresentará premissas fundamentais para uma urgente reflexão sobre o que pretendemos para a “saúde” do sistema judiciário, e para os seus profissionais, que são uma das suas principais alavancas.