Nos últimos oito anos, Portugal testemunhou uma saga de cativações orçamentais que deixaram uma marca indelével nos serviços públicos e desencadearam uma onda de contestação social que reverbera por todo o país. Sob os sucessivos governos, as cativações orçamentais emergiram como uma estratégia para conter despesas, mas acabaram por semear o caos nos serviços essenciais.
A palavra “cativação” tornou-se quase sinónimo de restrição, limitando os recursos disponíveis para áreas críticas como saúde, educação e justiça.
A rutura nos serviços públicos tornou-se uma realidade palpável, gerando frustração e indignação entre os cidadãos que dependem desses serviços. Profissionais exaustos lutaram heroicamente para manter o funcionamento, mas enfrentaram obstáculos intransponíveis devido à falta de recursos e investimento. O desgaste acumulado ao longo dos anos culminou numa onda de contestação social que eclodiu em várias frentes da função pública.
À medida que Portugal enfrenta os desafios do presente, é imperativo aprender com os erros do passado e construir um futuro onde os serviços públicos sejam verdadeiramente um pilar de sustentabilidade e justiça social. O legado das cativações orçamentais serve como um lembrete contundente da importância de priorizar o interesse público sobre considerações meramente financeiras