Com a tomada de posse dos novos órgãos sindicais no passado dia 25 de julho, abrimos um novo ciclo. Mas não basta mudar os rostos, é preciso mudar o rumo, pois os Funcionários Judiciais não podem continuar sujeitos a promessas adiadas nem a soluções provisórias que ignoram a realidade do trabalho nos tribunais, marcada pela sobrecarga de processos e pela persistente falta de condições.
Amanhã, na reunião com a Tutela, continuar-se-á a discutir instrumentos e matérias centrais para a profissão, como o ingresso e o recrutamento de novos recursos humanos, urgentes numa carreira que precisa de ser rejuvenescida e reforçada. É fundamental integrar novas pessoas enquanto ainda é possível transmitir, de forma direta, o conhecimento prático que só quem já cá está domina.
É essa convivência intergeracional, mais do que qualquer inteligência artificial, que verdadeiramente gera criatividade, inovação e soluções eficazes para os desafios da Justiça. A renovação só fará sentido se vier acompanhada de soluções sustentadas, pensadas e exequíveis.
Assumimos este mandato com seriedade. Estaremos no terreno, a representar com firmeza e responsabilidade.
