A proposta de OE para 2024, anuncia a intenção do Governo em recrutar novos Oficiais de Justiça, mas sem avançar com qualquer previsão concreta. Infelizmente, já nos habituamos a que a execução orçamental fique sempre aquém das expetativas.
A justiça é o alicerce de qualquer sociedade que se pretende justa e equitativa. Contudo, a falta de investimento adequado tem gerado uma escassez crónica de recursos humanos neste campo vital. A falta de incentivos financeiros para atrair e manter talentos, bem como a sobrecarga de trabalho, tem resultado na deterioração das condições de trabalho.
Os funcionários judiciais, que desempenham um papel crucial na administração dos tribunais, muitas vezes são sub-remunerados e sobrecarregados, resultando em níveis alarmantes de rotatividade e insatisfação.
As consequências da falta de investimento na justiça são sentidas por todos os que a ela recorrem.
Para resolver esta crise, é necessário um investimento significativo na justiça. Isso implica atrair e reter talentos através de remunerações competitivas, melhorar as condições de trabalho e investir em formação contínua.
Reconhecer a importância de investir adequadamente nessa área vital é essencial para manter a integridade do sistema de justiça e a confiança do público.