ACABARAM AS REVISTAS AOS COLEGAS DO TRIBUNAL DO SEIXAL!
Conforme consta no comunicado hoje distribuído no Tribunal do Seixal, os funcionários daquele tribunal passam a entrar no tribunal sem se sujeitarem às medidas de revista a que estavam sujeitos, arbitrariamente, no decurso do julgamento do processo da denominada «Máfia Brasileira».
Assim se conclui que os funcionários daquele tribunal tinham razão na sua indignação e justificou-se o protesto que assumiram publicamente na passada segunda-feira.
Ao Sindicato competia-lhe, como fez, apoiar esta justa luta e tudo fazer para que a razão dos funcionários judiciais fosse reconhecida e o bom senso prevalecesse.
Fizemos os contactos devidos junto dos diversos responsáveis do Tribunal e da força policial ali colocada. Infelizmente os mesmos não se mostraram capazes de resolver esta simples questão, invocando constrangimentos injustificados e assumindo algumas atitudes e posições de avanço e recuo, durante as conversações, que muito lamentamos.
Assim só nos restava solicitar a intervenção directa do Exmo. Secretário de Estado da Administração Interna que de imediato com o seu reconhecido bom senso resolveu uma questão que era afinal de bom senso!
Com esta decisão é reposta a legalidade e o respeito que é devido a uma classe profissional que merece e exige ser tratada em igualdade com os outros operadores judiciários em matéria de seriedade, honestidade, confiança e idoneidade.
Por fim não queremos deixar de lamentar a posição da Associação Sindical dos Juízes que classificou as atitudes dos funcionários do Tribunal do Seixal e o seu Sindicato de “irresponsáveis” e “levianas”. Ao contrário destas insultuosas afirmações, que muito lamentamos provou-se que tínhamos razão e não somos irresponsáveis. E ficamos por aqui, pelo respeito que nos merecem os senhores Juízes e a ASJP, considerando que os termos utilizados foram apenas infelizes e resultado de falarem de algo que não conheciam cabalmente!
Em contraponto, expressamos o nosso apreço ao Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, SMMP e ao seu Presidente pelo apoio e compreensão manifestados.
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