Notícias

20 de fevereiro de 2024 – DRE

  • Lei n.º 24/2024 – Lei-quadro da atribuição das categorias de vila ou cidade às povoações
  • Lei n.º 25/2024 – Combate as «portas giratórias» entre os cargos políticos e os grupos económicos, reforçando o regime de impedimento do exercício de cargos em empresas privadas por parte de titulares de cargos políticos executivos e o respetivo regime sancionatório, procedendo à quarta alteração à Lei n.º 52/2019, de 31 de julho
  • Lei n.º 26/2024 – Repõe o regime de garantias quanto ao reassumir das funções profissionais por quem seja chamado ao exercício de funções governativas e da contagem do tempo de exercício de cargos políticos para efeitos de aposentação ou reforma, procedendo à quinta alteração à Lei n.º 52/2019, de 31 de julho, que aprova o regime do exercício de funções por titulares de cargos políticos e altos cargos públicos
  • Portaria n.º 60/2024 – Segunda alteração da Portaria n.º 322/2021, de 29 de dezembro, alterada pela Portaria n.º 210/2023, de 17 de julho, que regula a composição e o funcionamento das equipas de intervenção
  • Portaria n.º 61/2024 – Regulamenta a declaração por via eletrónica de nascimento ocorrido em território português e no estrangeiro
  • Resolução do Conselho de Ministros n.º 26-A/2024 – Reconhece a situação de alerta na região do Algarve por motivo de seca e aprova um quadro de medidas de resposta

19 de fevereiro de 2024 – DRE

Voto de louvor aos funcionários judiciais, na Assembleia Legislativa da Madeira em 14.02.2024

Discurso do Sr. Deputado Brício Araújo aquando da discussão do voto de louvor aos funcionários judiciais, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa da Madeira em 14.02.2024

“Obviamente que, por tudo o que representam, por tudo o que fazem, por tudo o que fizeram, merecem naturalmente o reconhecimento pessoal das suas carreiras.
Recordo que estes profissionais, desde sempre, durante anos, trabalharam fora de horas, prolongaram a sua atividade pela noite dentro para assegurar diligências urgentes.
Muitas vezes deixaram os seus filhos à porta das escolas porque os julgamentos se prolongaram, sem receber qualquer cêntimo de compensação por essas horas extraordinárias.”

15 de fevereiro de 2024 – DRE

  • Lei n.º 22/2024 – Décima sexta alteração ao Estatuto dos Deputados, aprovado pela Lei n.º 7/93, de 1 de março, adequando-o às alterações introduzidas pelo Regimento da Assembleia da República n.º 1/2023, de 9 de agosto
  • Lei n.º 23/2024 – Estabelece a proporção de pessoas de cada sexo na composição dos órgãos das federações desportivas e da liga profissional e prevê a criação de canais de denúncia de infrações de normas de defesa da ética desportiva, alterando o Decreto-Lei n.º 248-B/2008, de 31 de dezembro
  • Portaria n.º 49/2024 – Regulamenta o Balcão do Arrendatário e do Senhorio
  • Portaria n.º 50/2024 – Procede à definição do reforço das garantias dos arrendatários em situação de carência de meios no âmbito do procedimento especial de despejo junto do Balcão do Arrendatário e do Senhorio
  • Portaria n.º 51/2024 – Prevê as regras de formatação das informações obrigatórias que devem constar na fatura/recibo ou recibo emitido ao utente sobre o preço dos medicamentos e procede à sexta alteração da Portaria n.º 195-C/2015, de 30 de junho
  • Deliberação (extrato) n.º 223/2024 – Colocação de juízes desembargadores nos Tribunais Centrais Administrativos Norte e Sul

Um lembrete – Correio da Justiça – CMJornal

Nos últimos oito anos, Portugal testemunhou uma saga de cativações orçamentais que deixaram uma marca indelével nos serviços públicos e desencadearam uma onda de contestação social que reverbera por todo o país. Sob os sucessivos governos, as cativações orçamentais emergiram como uma estratégia para conter despesas, mas acabaram por semear o caos nos serviços essenciais.

A palavra “cativação” tornou-se quase sinónimo de restrição, limitando os recursos disponíveis para áreas críticas como saúde, educação e justiça.

A rutura nos serviços públicos tornou-se uma realidade palpável, gerando frustração e indignação entre os cidadãos que dependem desses serviços. Profissionais exaustos lutaram heroicamente para manter o funcionamento, mas enfrentaram obstáculos intransponíveis devido à falta de recursos e investimento. O desgaste acumulado ao longo dos anos culminou numa onda de contestação social que eclodiu em várias frentes da função pública.

À medida que Portugal enfrenta os desafios do presente, é imperativo aprender com os erros do passado e construir um futuro onde os serviços públicos sejam verdadeiramente um pilar de sustentabilidade e justiça social. O legado das cativações orçamentais serve como um lembrete contundente da importância de priorizar o interesse público sobre considerações meramente financeiras