Há momentos em que um simples gesto pode abrir caminho à mudança. O Governo deu nota de abertura para um diálogo prévio, criando uma oportunidade rara: falar de Justiça para os trabalhadores do judiciário sem amarras políticas ou cálculos imediatos.
Quem ganha?
O País. E, sobretudo, a Justiça, esse pilar essencial da democracia.
Os trabalhadores judiciais, por sua vez, entram, hoje, na reunião sem reservas mentais, cientes da urgência de um entendimento.
O caminho pode ser difícil, mas o objetivo é claro: encontrar um acordo que fortaleça a Justiça e garanta a dignidade de quem nela trabalha.
Ora, sem valorizar e respeitar quem trabalha, os oficiais de justiça terão de voltar à luta.
Não o queremos ter de fazer, porque sabemos que isso significa ainda mais atrasos e um potenciar da descredibilização do sistema.
Como disse Rui Barbosa, “a justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta.”