Conforme escrevi na crónica de hoje (6/11) no Correio da Manhã, estamos empenhados em levar a bom termo o processo de valorização da carreira, mormente em termos salariais.
Não diminuímos as ações, nem mesmo as omissões, de outros, que, de forma organizada ou não, consideram que existem outras vias. Estão no seu direito.
No SFJ, e o seu Presidente, estamos conscientes da tarefa árdua que temos pela frente. E por isso mesmo estamos em permanente contacto com a tutela de modo a garantir o sucesso da nossa demanda.
E, sem falsas modéstias, temos conseguido resultados, por muito pequenos que alguns os considerem.
Seja por via judicial, e apenas nos últimos anos, conseguimos o pagamento dos regimes de substituição (e o consequente processo concursal de acesso), a contagem do período de congelamento no final de 2010 ou, mais recentemente, o reconhecimento do direito à progressão na carreira com a contagem do período probatório (e eventualidade); seja por via negocial, como o acordo que junho, que permitiu um aumento de 3,5% no valor do SRP (pequeno é certo) mas que passou a ser pago em 12 meses, ser pago ao provisórios e reconhecer o pagamento do mesmo nas situações de baixa médica, e este último aspeto não é despiciendo, numa classe envelhecida e em que os números de dias de baixa são alarmantes conforme se poderá constatar nos Balanços Sociais da DGAJ.
Mantemos o foco. Temos uma estratégia e não nos afastamos do objectivo.
E por isso mesmo iremos, em sede de negociação da LOE/2025, tentar obter ganhos de causa para todos os funcionários.
Não desistimos.
Justiça para quem nela trabalha.
António Marçal
Presidente do SFJ