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                                NOVOS DESAFIOS
DO DELEGADO
SINDICAL
NÃO DESISTIR DE NENHUMA LUTA JUSTA
O sindicalismo faz-se com base em custos pessoais. A maior parte do tempo dispendido é tempo de lazer dos trabalhadores”.
 A A vida sin- dical per- deu a tur- bulência agitada dos anos entre 1974 e a década de oitenta. Os tempos das intermináveis, mas nunca estéreis, discussões, os tem- pos das grandes assembleias deram lugar a uma atividade sindical onde a dificuldade de mobilização é sensível, onde a apetência por ser del- egado e dirigente sindical é muito reduzida e onde a sindicalização exige maior esforço e insistência por parte dos dirigentes, sendo
justo porém sublinhar que o SFJ tem resistido, mantendo um elevado número de sócios e continuando a ser o maior sindicato dos funcionários judiciais de Portugal.
Hoje confrontamo-nos com um sindicalismo mais difícil, em que o estudo e o domínio rigoroso das matérias em discussão e negociação se torna cada vez mais condição de sucesso nas lutas, um sindicalismo que não desiste de nenhuma luta que seja justa apesar de a mobilização dos funcionários judiciais se tem vindo a tornar mais difícil.
Apesar da consagração constitucional do princípio da liberdade
sindical, e do apoio legal relativamente à problemática do trabalho, existe uma enorme dificuldade em acompanhar os diversos desafios, diria quase diários da organização do trabalho, reforçada por episódios que vivenciamos estes últimos meses, que coloca o enfoque no papel dos DELEGADOS SINDICAIS que mais não são de que um dirigente de base do movimento sindical que estabelece a ligação profunda entre o Sindicato e os trabalhadores.
Embora seja inegável que o papel dos representantes sindicais, a nível laboral tenha crescido, evidenciando-se os custos que as
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