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                                 os dias, a contribuir com o seu esforço (sangue, suor e lágrimas), muitas vezes em detrimento da sua vida pessoal e familiar, e a trabalhar inúmeras horas para além do horário da secretaria, bem como muitos sábados e domingos, desempenhando as suas fun- ções de forma inexorável para a melhoria do sistema de justiça. Conforme se poderá verificar na lista infra, a luta sindical tem sido longa e muito penosa, sendo que o Governo / Ministério da Justiça têm mantido uma postura de intransigência face às justís- simas reivindicações dos Oficiais de Justiça.
No entanto, e perante as várias tentativas de menorizar a carreira, chegou o momento de dizer basta!
Basta de:
Trabalho Escravo;
Recuperares o serviço (por falta de oficiais de justiça); Desempenhares funções de outra categoria sem seres remu- nerado;
Acumulares funções sem seres remunerado;
Trabalhares para além das 17.00 horas sem nenhuma contrapar- tida ou compensação.
Perante a atitude de menosprezo pelos Oficiais de Justiça que luta devemos desencadear?
Como todos sabem Ministério da Justiça apenas negociou e resolveu os Estatutos dos Poderosos da área da justiça (Magistraturas / PJ / Conservatórias - Registos e Notariado / Reinserção Social).
Mas, para além das profissões da justiça, muitas outras áreas (p.e. saúde e educação) se encontram em processos de luta longos e difíceis e os resultados têm sido escassos ou nenhuns.
A greve é a última ratio no arsenal de instrumentos de luta e, assim sendo, terá que ser usada de forma a causar o maior impacto com o menor esforço financeiro.
As greves em dias consecutivos (p.e. 3 ou 5 dias) não têm surtido os efeitos desejados.
O Ministério da Justiça sabe que os oficiais de Justiça são briosos e têm sentido de responsabilidade e por isso, logo que terminam
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