Page 31 - Citote
P. 31

                                 Aactual direcção iniciou funções expressando a sua somos fantásticos e por outro, não há o devido reconhecimento
determinação em fazer mais e fazer melhor, que foi aliás, o mote da campanha que deu azo à sua eleição.
Decorridos que estão dois meses desde a sua tomada de posse, será ainda parco o tempo para analisar o desiderato a que nos propomos mas, há desde já algumas certezas que podemos apontar como sinónimo de que iremos levar a cabo tal propósito. Desde já, a incansável demanda de contactos com todos os intervenientes partidários e operadores judiciários no sentido de se concretizar a almejada e prometida integração dos famigerados 10 %, a possibilidade de ver reconhecida a faculdade da classe puder beneficiar do diploma que possibilita à função pública a reforma antecipada e a materialização do determinado no art.o 38.o do actual Orçamento de Estado – revisão do nosso estatuto profissional.
Paralelamente, a tomada de posição quando se tentou usurpar, de um forma que afronta e estremece as fundações de qualquer estado de Direito – o direito à greve -, que se viria a anular em face da acção intentada, permitindo a manutenção da greve entre as 12h30 e as 13h30, e após as 17h00.
É minha convicção que este constante desafio para com a classe se fica a dever ao facto de nunca virarmos a cara, não engolimos “sapos” e não “levamos insultos para casa”, estando em constante defesa dos direitos da classe, quer sejam eles a título individual, quer a título colectivo. É esta atitude a “pedra no sapato” de muitos!
Mas, apesar de continuarmos a ser reconhecidos por todos os parceiros judiciários e figuras renome social, como elementos altamente qualificados, abnegados e imprescindíveis ao funcionamento da máquina judiciária, a verdade é que nos mantemos neste impasse, neste limbo em que por um lado
e, em muitas ocasiões, o desrespeito que quase roça o insulto, só revertido por acções judiciárias.
Então, o que fazer? Como pudemos alterar as regras deste jogo em que os dados estão viciados, por forma a virar a “mesa” a nosso favor?
Há, na minha opinião, que mudar drasticamente de procedimentos e romper com alguns dos dogmas que envolvem a actividade sindical e capacitarmo-nos que as formas de luta até aqui usadas estão, não por inércia do Sindicato mas por aprendizagem da parte contrária, desactualizadas e, consequentemente, se tornam inócuas e, em alguns dos casos, até contraproducentes.
Isto requer coragem e destreza de espírito. Estará a classe preparada para esta ruptura de paradigma?
Quero acreditar que sim, até por que já atingimos um ponto de maturidade que muito poucos se poderão orgulhar ou contestar, permitindo-nos pensar fora da “caixa”, sem ilusões e com os pés sempre bem assentes no chão, pensando no todo, no conjunto, sem deixar ninguém para trás.
As dificuldades que se avizinham, sobejamente conhecidas por todos nós, só poderão ser ultrapassadas e vencidas através da agregação e união da classe em torno de um denominador comum – o Sindicato dos Funcionários Judiciais.
Uma certeza, porém, está perfeitamente consagrada, é que este Sindicato estará à altura de o fazer como ninguém o fez até aqui, mais e melhor!
Mais do que uma promessa, uma certeza insofismável .... Contem sempre connosco ao Vosso lado!
Votos de um Feliz Natal e um novo ano feliz, próspero e “normal” .
Aniceto Massa,
Secretário Executivo Regional de Évora
CITOTE • www.sfj.pt • 31

















































































   29   30   31   32   33