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GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO

A Greve Geral do dia 24 foi um êxito.
A participação dos funcionários judiciais constituiu um evidente
contributo para o êxito desta enorme jornada de luta e protesto.
Mais de 100 tribunais registaram adesões totais à greve – 100%!
E nos restantes, na sua quase totalidade, tiveram adesões entre os 60% e os 95%.
A adesão geral nacional ultrapassou os 80%!
Estes são os dados inegáveis e que a comunicação social comprovou!
Esta enorme adesão veio demonstrar a insatisfação dos funcionários
judiciais relativamente às medidas que nos são impostas e a forte
determinação na defesa dos nossos direitos e do sistema público de
justiça.
Apesar de alguns terem tentado lançar a confusão relativa aos serviços
mínimos e ao número de funcionários necessários para assegurar os
mesmos, confusão que na maioria dos casos foi alimentada por algumas
chefias e por magistrados, com a cumplicidade da DGAJ, soubemos, todos,
dar a resposta adequada.
O Governo, e o Ministério da Justiça em particular, têm a obrigação de
reflectir sobre o resultado e adesão destes protestos e mudarem a sua
atitude.
Com a actual postura não resolvem os graves problemas que afectam a
administração da justiça, antes os pioram, e afrontam os funcionários
judiciais.
A comunicação social, durante todo o dia divulgou a adesão nos tribunais em todo o País.
Também o Secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva ligou ao
Presidente do Sindicato manifestando a sua satisfação pela enorme
participação dos funcionários judiciais nesta Greve Geral.
Assim se prestigia a nossa classe!
Continuaremos a lutar até que os responsáveis reconheçam a
especificidade das nossas funções e o nosso empenho e dedicação que
colocamos no seu cumprimento.

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ABONO PARA FALHAS – Reacção do SFJ

Tal como de imediato demos conhecimento através da nota publicada na passada terça feira, dia 2 do corrente mês, o SFJ ao tomar conhecimento da comunicação que estava a ser feita aos secretários de justiça e que visava o cancelamento do pagamento do abono para falhas e posterior reposição do mesmo desde Janeiro de 2009, encetou uma série de diligências e acções que pretendem reverter a decisão, insustentável, da D.G.A.J.
De imediato solicitamos aos nossos juristas a análise da questão e elaboração das reclamações, recursos, requerimentos, enfim tudo o que se justificasse para contestar, pela via legal esta decisão.
 Assim está já disponível na área reservada aos sócios uma minuta de requerimento que cada um dos afectados por esta medida deve preencher com os seus dados pessoais e enviar à D.G.A.J.
Por outro lado, decidimos desenvolver as acções sindicais que consideramos, para já, adequadas:
  • Denunciamos publicamente a questão na comunicação social (Diário Económico, RTP, Diário de Noticiais, entre outros);
  • Enviamos uma carta ao Sr. Director Geral, contestando esta absurda decisão, solicitando a sua anulação e pedido reunião urgente;
  • Demos conhecimento desta situação ao Sr. Ministro da Justiça com o pedido de audiência urgente;
  • Também, através do Bloco de Esquerda e da sua Deputada Helena Pinto, foi ontem apresentado na Assembleia da República um requerimento interpelando o Governo sobre esta matéria;

Logo durante o dia de ontem foi
marcada reunião com o Sr. Director Geral e, já hoje, fomos contactados pelo
Gabinete do Sr. Ministro da Justiça com vista à marcação da reunião solicitada,
que deverá ocorrer na próxima semana.

O que demonstra, desde logo, que
as nossas iniciativas estão a ter os resultados pretendidos. Aguardamos agora a
realização dessas reuniões e, sobretudo, o seu resultado para avaliarmos
eventuais reacções subsequentes. Todavia, esperamos, e desejamos, que a DGAJ e
o Ministério da Justiça, tenham bom senso e anulem, como se justifica, esta
decisão.

O Sindicato mais uma vez cumpre a
sua função, com empenho e determinação. Reagindo de imediato, com
objectividade, em defesa dos direitos dos funcionários judiciais,
independentemente da categoria ou carreira.

Não podendo garantir o êxito
desta intervenção sindical, continuamos a trabalhar outras alternativas,
designadamente interpondo todas as acções judicias necessárias.

Mas, não fazer nada, ficar à
espera ou apenas falar, falar, falar… é que não resolve decididamente nada!

Por isso enquanto alguns falam,
nós fazemos.

Nunca desistindo!

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